Bora conhecer um pouco mais sobre as carinhas que fazem parte do voluntariado do Canto Cidadão? Confere essa entrevista com a Patricia Cerdá, integrante do elenco voluntário do CantoRia:
Qual sua idade e onde você nasceu? 58 anos, nascida na cidade de São Paulo.
Há quanto tempo faz voluntariado? Há 50 anos.
Como o voluntariado mudou sua vida? Quando era menor de idade, eu ia com minha mãe em lares de idosos conversar com as pessoas e levar alimentos em favelas, depois segui sempre fazendo algo, levando alimentos para moradores de rua e agasalhos. Fiquei alguns períodos na minha vida sem fazer voluntariado e toda vez que voltava a fazer, isso mudava a minha vida para melhor a cada ação solidária.
Um momento marcante que viveu voluntariando com o Canto Cidadão? Sinceramente, todos os bons encontros de todas as atuações são marcantes.
O que é voluntariado para você? Um olhar para si mesmo. As carências podem ser muito maiores do que aquelas do nosso microcosmo, o nosso mundinho. Então não reclame e faça algo por alguém. Deixe um legado invisível, como aquele conto do menino à noite que resgata estrelas do mar à deriva, são milhares morrendo na areia da praia, e ele fica horas a fio devolvendo algumas para o mar. Quando consegue salvar apenas algumas, uma pessoa pergunta a ele: “Você não vai resolver o problema, só consegue salvar algumas, por que você insiste em fazer isso a noite inteira?” e o menino diz: “Mas para aquelas estrelas que eu devolvi ao mar, eu fiz a diferença…”
O que é o Canto Cidadão para você, em uma frase? Um local que através da Arte Pela Vida, promove Bons Encontros para ser parte integrante do desenvolvimento da cidadania e apoio às pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Como você conheceu o Canto Cidadão? Ah… Isso eu me lembro bem, só não sei o dia e o nome da Estação de Rádio AM (eu ouço rádio AM, rs). Eu parei numa estação de rádio onde o Felipe dava uma entrevista sobre o Canto Cidadão, arte pela vida através de bons encontros e que se é para fazer, se faz bem feito! Sem vínculo religioso e político onde cada um pode atuar para melhorar a condição social das pessoas na própria cidade, e ele convidava as pessoas para o processo de seleção do EnCanta. Acho que foi em 2019! Aí eu voltei ao voluntariado com a querida Isabela.
O que falta para o Brasil se tornar um país mais justo? Tudo, mas cada um pode individualmente contribuir. Ação e principalmente percepção de que temos esse poder multiplicador de ações construtivas, nesse mundo de pessoas esquecidas e invisíveis, a maioria. E principalmente “o não” veemente aos discursos de ódio.
Quais seus hobbies? Poesia, pintura, tocar piano e violão. Fumava charuto… mas isso parei, rs.
Quais as pessoas mais importantes da sua vida? Wilma (mãe), Priscila e Paula (irmãs), Ruy (marido), Beatriz e Julia (filhas), Joe e Ozzynho (meus dogs salsichinhas que pra mim são pessoas), meu pai e avós que se foram. Resumindo, minha família, rs.
Um sonho de infância? Ser telefonista (profissão extinta), que completava as ligações naquelas centrais cheias de cabos. Hoje sou vendedora e estou no celular o tempo todo. O sonho se realizou.
Um sonho importante pra você hoje? Que quando eu me for, as pessoas continuem a falar de mim (espero que bem, rs), assim estarei sempre viva, e sendo lembrada por algo em que ajudei a ser melhor.
Qual seu signo? Capricórnio, com ascendente em Escorpião.
Qual música não pode faltar na trilha sonora da sua vida? Beethoven.
Se você pudesse ter um superpoder, qual escolheria? Voar com velocidade supersônica. Poder viajar o mundo inteiro por cima.
Uma pessoa que te inspira? Chico Xavier.
Você tem alguma habilidade / talento secreto? Escrever poesia.
Se você fosse um animal, qual seria? Uma andorinha. Voaria com amigos.
Se pudesse ser um personagem, qual seria? Joanna D’Arc.
Qual seu emoji favorito? ❤️
Sua cor favorita? Rosa.
Uma dica cultural? Filme “A Noviça Rebelde”. Ótimas músicas, coral com crianças, com afinação e vozes perfeitas. Ah… se eu fosse a Julie Andrews!
Um recado: “Adoro vocês. Parabéns ❤️”.
Valeu pela parceria, Patrícia! ❤️