Antes de mais nada é importante ressaltar que o Canto Cidadão vem fazendo um movimento amplo e coordenado de aumentar a TRANSPARÊNCIA das suas atividades para a sociedade. Por sinal, esse é o primeiro valor da nossa organização. Por isso elaboramos esse texto explicativo sobre como é feito o cálculo do custo por beneficiário(a) dos nossos programas socioculturais. Caso tenha alguma dúvida, por favor, entre em contato com a gente pelo info@cantocidadao.org.br.
Nossas fontes de recursos:
Atualmente possuímos três fontes de recursos, cada uma delas com sua conta corrente específica para prestação de contas aos órgãos públicos de competência. Duas delas são provisórias, já que estão associadas ao cronograma dos projetos aprovados por leis de incentivo. Essas contas possuem recursos aprovados previamente pelo Ministério da Cidadania e pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, via análises de escopo e de rubricas orçamentárias dos projetos. São eles: Plano anual 2019 – Lei Federal de Incentivo à Cultura e Doutores Cidadãos (ProAC – ICMS). A terceira conta corrente é institucional e pertence ao Canto Cidadão.
Classificação dos gastos:
TODAS as entradas e saídas de recursos do Canto Cidadão são comprovadas por documentos fiscais. Assim que recebemos a nota fiscal de algum fornecedor, indicamos a conta corrente de origem do recurso e o destino do gasto, que vai para um dos nossos seis programas Socioculturais: (i) Doutores Cidadãos; (ii) ATC Escolas e Ongs; (iii) ATC Hospitais; (iv) CantoRia; (v) CantoEduca; e (vi) Encanta.
Dois exemplos hipotéticos para facilitar a compreensão:
a) Recebemos a nota fiscal de um profissional no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais). Ele fez uma oficina para o CantoEduca. Logo, indicamos esse programa (CantoEduca) no documento fiscal correspondente. Isso se chama alocação direta.
b) Recebemos a conta de energia elétrica no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais). Como se trata de um gasto geral da ONG, dividimos o valor igualmente para cada programa sociocultural. Isso se chama alocação indireta.
Contabilização dos gastos:
Até o 5º dia útil de cada mês, a nossa contabilidade (Quality Associados) retira os documentos fiscais na sede do Canto Cidadão. Em seguida, realiza o registro contábil dos gastos classificados de acordo com sua origem (conta corrente) e destino (programa sociocultural), pelo centro de custos, dado o projeto que irá ser designado. Como resultado, a empresa gera um relatório com os custos/despesas por programa sociocultural e as suas respectivas fontes de recursos.
Contabilização dos beneficiários por programa sociocultural:
O Canto Cidadão acompanha a quantidade de pessoas beneficiadas de cada programa Sociocultural. Com exceção do ATC Escolas e ONGs, que nos embasamos em atestados preenchidos e assinados pelas instituições que participam das apresentações, os outros cinco programas contam com informações encaminhadas pelos próprios voluntários(as) após cada visita aos hospitais.
O resultado:
Tendo em mãos todas as informações acima, fica fácil pra gente calcular. Basta dividirmos o custo/despesa que cada programa gerou no mês pelo total de beneficiários(as) do período. O resultado foi o seguinte, considerando os meses de janeiro a dezembro de 2019:
Ufa! É isso! De verdade, esperamos que a nossa exposição tenha sido clara. Caso ainda tenha dúvidas, estamos à disposição para esclarecê-la, combinado?
Aliás, se o texto não tiver sido suficiente, veja o infográfico abaixo! Esperamos que te ajude a compreender ainda mais =)
Beijos e sorrisos,
Equipe do Canto Cidadão!
Confere essa entrevista com a Patricia Cerdá, integrante do elenco voluntário do CantoRia.
Você sabia que é possível nos ajudar a cuidar de nossa Sede através do PIX SOLIDÁRIO?
Oficinas artísticas GRATUITAS presenciais na Sede do Canto Cidadão! Confira o Calendário para as próximas oficinas abertas do CantoEduca.