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[Perfil do Voluntariado] Patricia Argondizo – Palhaçaria
Confira a entrevista com a Patricia Argondizo, integrante do nosso elenco voluntário da Palhaçaria.
Palhaçaria hospitalar para pacientes (especialmente adultos e idosos), acompanhantes e profissionais da saúde, em unidades de saúde públicas e filantrópicas de São Paulo-SP, assim como lares de longa permanência de pessoas idosas.
Grupo de pessoas voluntárias que promovem, com o apoio da arte do palhaço, bons encontros, em unidades de saúde públicas e filantrópicas, pela escuta ativa e o diálogo descontraído, com a realização de visitas regulares. O objetivo não é fazer shows, mas, sim, estabelecer uma relação, ainda que breve, pautada pela declaração de respeito ao lugar do outro e torcida pelo seu bem-estar.
Após a preparação inicial, formam-se núcleos de atuação (trios, quartetos ou quintetos), com agenda combinada com a organização e a unidade de saúde (mensal, quinzenal ou semanal). As visitas podem acontecer aos finais de semana e dias de semana, em diversas alas hospitalares.
Confira a entrevista com a Patricia Argondizo, integrante do nosso elenco voluntário da Palhaçaria.
Alegremente, compartilhamos o Relatório de Progresso das atividades do Canto Cidadão no primeiro semestre de 2023. Sinta-se convidado a conhecer as nossas realizações.
Trecho em vídeo de uma fala de Felipe Mello, fundador do Canto Cidadão, sobre as “Recompensas da Palhaçaria”. Conheça todo o conteúdo do CantoEduca!
O grupo é heterogêneo, com integrantes de diversas idades e características múltiplas. Não há perfil pré-determinado, nem exigências técnicas. As competências essenciais são o comprometimento, respeito absoluto aos direitos humanos, habilidades relacionais e vontade de desenvolvimento. Benefícios ampliados e compartilhados: respeito, cidadania, diversidade, criatividade, desenvoltura, desinibição, encontros inesquecíveis, entre outros.
Você pode se envolver de várias formas em nossas atividades.
Por meio do voluntariado, contribuição financeira ou outra forma, venha participar.
Inscreva-se para o próximo ciclo de preparação.
Clique e doe qualquer valor em nossa campanha de financiamento coletivo!
Entre janeiro e março de 2020, as visitas hospitalares aconteceram, normalmente, em formato presencial. Com a chegada da quarentena, o programa ficou suspenso, entre os meses de abril e junho de 2020, quando, então, foi retomado, por meio de visitas virtuais a lares de pessoas idosas, em especial por meio da parceria com o Instituto Velho Amigo.
Por meio dessas visitas virtuais, o Canto Cidadão busca levar bons encontros, bate papo interativo com idosos e profissionais, temperando acolhimento com pílulas artísticas de palhaçaria. Até o final de dezembro de 2020 e primeiros meses de 2021, o programa sociocultural realizou visitas virtuais (média de 25 visitas/mês), enquanto as unidades hospitalares parceiras seguiam considerando mais seguro o distanciamento.
Ainda não temos a estimativa de quando as atividades presenciais, ou seja, em hospitais e outras instituições, voltarão a acontecer. Apenas, sabemos que será em comum acordo com as autoridades sanitárias, seguindo todos os protocolos para preservar as partes envolvidas. Até lá, seguiremos com as visitas virtuais e outras atividades.
Grupo de pessoas voluntárias que promovem, com o apoio da arte do palhaço, bons encontros, em unidades de saúde públicas e filantrópicas, pela escuta ativa e o diálogo descontraído, com a realização de visitas regulares. O objetivo não é fazer shows, mas, sim, estabelecer uma relação, ainda que breve, pautada pela declaração de respeito ao lugar do outro e torcida pelo seu bem-estar.
Em geral, o Canto Cidadão realiza um treinamento, uma vez por ano, para novos integrantes. A pessoa interessada deve se inscrever clicando aqui, e, em seguida, aguardar pelo PIP, o Programa de Identificação de Perfil. Lembramos que não há um perfil pré-determinado, mas, sim, ingredientes importantes para a vivência de experiências saudáveis para quem se voluntaria e quem recebe as visitas: comprometimento, respeito aos direitos humanos e habilidades relacionais.
PRÓXIMO TREINAMENTO DE NOVOS(AS) INTEGRANTES
O próximo treinamento ainda não tem data definida. Há grande possibilidade de acontecer, apenas, em 2021, por conta do intenso investimento de recursos humanos e financeiros com a capacitação do grupo atual. Ainda assim, torcemos para que você manifeste a sua vontade de participar e comece a frequentar o Canto Cidadão, especialmente por meio dos eventos do CantoEduca, que você pode conhecer, aqui mesmo, no site, na parte de AGENDA, no menu superior.
O Canto Cidadão é a ONG responsável pela preparação de voluntários e coordenação do trabalho dos Doutores Cidadãos. A organização possui também outros programas socioculturais, todos alinhados com a promoção do exercício da cidadania para a garantia dos direitos humanos, em especial pela da Arte, Comunicação, Educação, Saúde e Voluntariado.
O grupo existe desde 2001, antes mesmo do Canto Cidadão ser legalmente constituído, como ONG. A iniciativa surgiu com o encontro de Felipe Mello e Roberto Ravagnani que, ao se conheceram, decidiram empreender atividades de sensibilização pautadas pelo protagonismo alegre e transformador. No final de 2001, os dois decidiram criar o grupo Doutores Cidadãos, começando o processo de estruturação da iniciativa, com a pesquisa e o desenvolvimento de uma metodologia de trabalho, um programa de preparação de novos integrantes e a parceria com um número crescente de hospitais. A partir de 2003, começou o processo de expansão do grupo, tanto em número de voluntários quanto em número de hospitais e pessoas atendidas. De lá para cá, a preparação de novos voluntários nunca cessou, tanto pelo interesse de participação de um grande número de pessoas quanto pela demanda das unidades hospitalares.
Essencialmente, o grupo busca promover, com o apoio da arte do palhaço, bons encontros, em unidades de saúde públicas e filantrópicas, pela escuta ativa e o diálogo descontraído, com a realização de visitas regulares. Importante: a vontade não é fazer shows, mas, sim, estabelecer uma relação, ainda que breve, pautada pela declaração de respeito ao lugar do outro e torcida pelo seu bem-estar.
Também consideramos importantes objetivos, relacionados ao exposto, o seguinte:
Os Doutores Cidadãos têm como prioridade a visitação aos pacientes adultos e idosos, assim como aos profissionais da saúde e acompanhantes.
A visitação das crianças internadas também acontece, esporadicamente, mas, com prioridade menor, pois, felizmente, há mais ofertas de atividades lúdicas a esse público.
Todos os Doutores Cidadãos atuam voluntariamente, ou seja, não recebem qualquer tipo de remuneração financeira. Os benefícios colhidos pelos voluntários são de outra natureza, tais como o desenvolvimento do respeito ao próximo, o exercício da cidadania, a tolerância à diversidade, a ampliação da criatividade, entre outras possibilidades que o voluntário coleciona e exercita ao longo de sua atividade.
O Canto Cidadão acredita que a união entre alegria e cidadania pode gerar resultados transformadores, tanto para quem faz quanto para quem recebe as ações. A crença de que o voluntariado transforma o indivíduo e, por extensão, transforma a sociedade para melhor, é um combustível essencial para a organização. Outro fator que justifica a aposta no voluntariado é a experiência, uma vez que nestes anos de atuação voluntária em unidades de saúde os casos de problemas e rejeições são a absoluta minoria. Vale ressaltar que um voluntário integrante do grupo participa de um treinamento bastante rigoroso e extenso antes de iniciar suas visitas, assim como de um programa de capacitação constante. Isto permite que uma pessoa que não tenha formação na área da saúde ou artística possa colocar em prática o seu desejo de transformar a realidade da sua comunidade, neste caso uma unidade de saúde pública ou filantrópica.
O termo artista é bastante amplo e o Canto Cidadão acredita que cada um de seus voluntários Doutores Cidadãos sejam artistas de alguma forma. Entretanto, se for levado em consideração a aplicação mais convencional do termo, ou seja, um artista representando aquela pessoa que fez uma formação técnica relacionado às diversas formas de arte, ou ainda, aquela pessoa que se tornou um profissional da arte por tempo de experiência, então a resposta é não. Ou seja, não é preciso ser formado em artes cênicas, técnicas de palhaço, mágica, música etc. para ser um Doutor Cidadão. Estas habilidades podem tornar o trabalho ainda mais rico, mas a sua ausência não impede a pessoa de se tornar um voluntário.
Não. A pessoa não precisa ser, necessariamente, da área de saúde, para ser um Doutor Cidadão.
Não. Assim como não existe um perfil único de pacientes, profissionais e acompanhantes que são beneficiados pelo trabalho, também não existe um perfil determinado para participar dos Doutor Cidadão. O que é bastante evidente dentro do grupo é a complementaridade, ou seja, um enriquecimento coletivo em função da soma de diversos perfis. De forma ainda mais direta, é possível afirmar que a pessoa não precisa, necessariamente, ser engraçada, saber contar piadas ou fazer truques. Ou ainda, ser absurdamente comunicativa (no sentido de ser um emissor potente) ou repleta de conhecimentos tradicionais. É claro, uma pitada de cada um destes ingredientes torna o trabalho ainda mais interessante, só que não é a receita única e definitiva para o sucesso. O que não pode faltar, definitivamente, é a consciência do papel de cidadão, respeito ao trabalho e ao público-alvo, vontade de aprender e a coragem de descobrir e revelar o seu espírito palhaço (seja lá como for ele), arregaçando as mangas e contribuindo para melhorar o mundo. Como competências essenciais, olhamos com especial atenção para o comprometimento, respeito aos direitos humanos e habilidades relacionais.