EnCanta

Atividades lúdicas, artísticas, educativas e acolhedoras em brinquedotecas hospitalares de unidades de saúde públicas, assim como em escolas, SAICAs, outras instituições sem fins lucrativos e sede do Canto Cidadão.

O que é?

Grupo de pessoas voluntárias que promovem bons encontros, por meio de atividades lúdicas e culturais (contação de histórias, teatro, música, artes plásticas e outras), em unidades de saúde públicas e filantrópicas, com crianças internadas e seus acompanhantes, especialmente na brinquedoteca, mas também em visitas aos quartos.

Como funciona?

Após a preparação inicial, formam-se núcleos de atuação (trios à quintetos), com agenda combinada com a organização e a unidade de saúde (mensal, quinzenal ou semanal). As visitas podem acontecer aos finais de semana e dias de semana, no espaço da brinquedoteca.

Realizações do EnCanta | 2022

  • 50

    Voluntárias(os) atuantes
  • 730

    Horas de voluntariado
  • 5.989

    Pessoas beneficiadas
  • 15

    Instituições beneficiadas
  • 141

    Atividades realizadas

Voluntárias e voluntários

O grupo é heterogêneo, com integrantes de diversas idades e características múltiplas. Não há perfil pré-determinado, nem exigências técnicas. As competências essenciais são o comprometimento, respeito absoluto aos direitos humanos, habilidades relacionais e vontade de desenvolvimento. Benefícios ampliados e compartilhados: respeito, cidadania, diversidade, criatividade, desenvoltura, desinibição, encontros inesquecíveis, entre outros.

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Galeria de vídeos

  • [EnCanta] Treinamento continuado de voluntários
  • [EnCanta] Conheça mais sobre o programa
  • O Bixo Comilão: Criação de Personagem

Dúvidas frequentes

  • Como estão as atividades durante a PANDEMIA da Covid-19?

    Entre janeiro e março de 2020, as visitas hospitalares aconteceram, normalmente, em formato presencial. Com a chegada da quarentena, o programa ficou suspenso, entre os meses de abril e junho de 2020, quando, então, foi retomado, por meio de atividades virtuais a hospitais, escolas, ONGs, SAICAs, ocupações e outros espaços educativos.

    Por meio dessas atividades virtuais, chamadas de Saraus Virtuais, o Canto Cidadão busca levar bons encontros por meio de contações de história interativas, seguindo um roteiro e a metodologia EnCanta, com crianças, adolescentes, acompanhantes e profissionais. Até o final de dezembro de 2020 e primeiros meses de 2021, o programa sociocultural segue realizando Saraus Virtuais (média de 12 visitas/mês), enquanto as unidades hospitalares parceiras seguem considerando mais seguro o distanciamento.

    Ainda não temos a estimativa de quando as atividades presenciais, ou seja, em hospitais e outras instituições, voltarão a acontecer. Apenas, sabemos que será em comum acordo com as autoridades sanitárias, seguindo todos os protocolos para preservar as partes envolvidas. Até lá, seguiremos com as atividades virtuais e outras atividades.

  • O que é o EnCanta?

    Grupo de pessoas voluntárias que promovem bons encontros, por meio de atividades lúdicas e culturais (contação de histórias, teatro, música, artes plásticas e outras), em unidades de saúde públicas e filantrópicas, com crianças internadas e seus acompanhantes, especialmente na brinquedoteca, mas também em visitas aos quartos.

  • Como eu posso participar do grupo?

    Em geral, o Canto Cidadão realiza um treinamento, uma vez por ano, para novos integrantes. A pessoa interessada deve se inscrever clicando aqui, e, em seguida, aguardar pelo PIP, o Programa de Identificação de Perfil. Lembramos que não há um perfil pré-determinado, mas, sim, ingredientes importantes para a vivência de experiências saudáveis para quem se voluntaria e quem recebe as visitas: comprometimento, respeito aos direitos humanos e habilidades relacionais.

     

    PRÓXIMO TREINAMENTO DE NOVOS(AS) INTEGRANTES

    O próximo treinamento ainda não tem data definida. Há grande possibilidade de acontecer, em meados do primeiro semestre de 2020. Até lá, torcemos para que você manifeste a sua vontade de participar e comece a frequentar o Canto Cidadão, especialmente por meio dos eventos do CantoEduca, que você pode conhecer, aqui mesmo, no site, na parte de AGENDA, no menu superior.

  • Qual a relação do EnCanta com o Canto Cidadão?

    O Canto Cidadão é a ONG responsável pela preparação de voluntários e coordenação do trabalho do EnCanta. A organização possui também outros programas socioculturais, todos alinhados com a promoção do exercício da cidadania para a garantia dos direitos humanos, em especial pela da Arte, Comunicação, Educação, Saúde e Voluntariado.

  • Quando surgiu o EnCanta?

    Em 2007, para atendimento às birnquedotecas dos hospitais municipais de São Paulo-SP. Afinal, em 2005, foi promulgada a lei que garante a existência de espaço de ludicidade em unidades de saúde com internação pediátrica. Buscando contribuir para essa oferta, o Canto Cidadão criou o grupo este grupo voluntário. No entanto, em 2010, a atividade teve uma interrupção, retornando em 2018, com a preparação de novos integrantes para a retomada do programa sociocultural.

  • Quais são os objetivos do EnCanta?

    Essencialmente, o grupo busca promover, com o apoio da arte da ludicidade e de expressões culturais/artísticas (contação de histórias, teatro, música, poesia, artes plásticas e outras), bons encontros, em unidades de saúde públicas e filantrópicas, pela interação com crianças hospitalizadas e seus acompanhantes, no espaço da brinquedoteca e também com visitas aos quartos de quem não pode sair. A vontade maior é estabelecer uma relação, ainda que breve, pautada pela declaração de respeito ao lugar do outro e torcida pelo seu bem-estar.

    Também consideramos importantes objetivos, relacionados ao exposto, o seguinte:

    • Estimular o exercício da cidadania pelo voluntariado, ou ainda, a participação dos indivíduos em causas de interesse coletivo, em espaços coletivos;
    • Contribuir para a melhoria das relações interpessoais nos hospitais públicos e filantrópicos;
    • Construir bons encontros pela ludicidade, manifestações culturais/artísticas e do diálogo interessado, acolhedor e descontraído;
    • Promover desenvolvimento pessoal aos participantes.
  • Quais são os principais públicos atendidos?

    O EnCanta desenvolve suas atividades, principalmente, com as crianças internadas e seus acompanhantes, em unidades de saúde públicas e filantrópicas.

    O local mais frequente de interação é a brinquedoteca, mas também há a realização de visitas aos quartos das crianças que não apresentam condições clínicas de sair, mas que desejam participar das propostas do grupo.

  • O trabalho do EnCanta é remunerado ou voluntário?

    Todos as pessoas voluntárias que fazem parte do EnCanta atuam voluntariamente, ou seja, não recebem qualquer tipo de remuneração financeira. Os benefícios colhidos pelos voluntários são de outra natureza, tais como o desenvolvimento do respeito ao próximo, o exercício da cidadania, a tolerância à diversidade, a ampliação da criatividade, entre outras possibilidades que o voluntário coleciona e exercita ao longo de sua atividade.

  • Por que a escolha pelo voluntariado?

    O Canto Cidadão acredita que a união entre alegria e cidadania pode gerar resultados transformadores, tanto para quem faz quanto para quem recebe as ações. A crença de que o voluntariado transforma o indivíduo e, por extensão, transforma a sociedade para melhor, é um combustível essencial para a organização. Outro fator que justifica a aposta no voluntariado é a experiência, uma vez que nestes anos de atuação voluntária em unidades de saúde os casos de problemas e rejeições são a absoluta minoria. Vale ressaltar que um voluntário integrante do grupo participa de um treinamento bastante rigoroso e extenso antes de iniciar suas visitas, assim como de um programa de capacitação constante. Isto permite que uma pessoa que não tenha formação na área da saúde ou artística possa colocar em prática o seu desejo de transformar a realidade da sua comunidade, neste caso uma unidade de saúde pública ou filantrópica.

  • É preciso ser artista para ser um voluntário?

    O termo artista é bastante amplo e o Canto Cidadão acredita que cada uma das pessoas voluntárias do EnCanta sejam artistas de alguma forma. Entretanto, se for levado em consideração a aplicação mais convencional do termo, ou seja, um artista representando aquela pessoa que fez uma formação técnica relacionado às diversas formas de arte, ou ainda, aquela pessoa que se tornou um profissional da arte por tempo de experiência, então a resposta é não. Ou seja, não é preciso ser formado em artes cênicas, técnicas de palhaço, mágica, música etc. para se voluntariar no EnCanta. Estas habilidades podem tornar o trabalho ainda mais rico, mas a sua ausência não impede a pessoa de fazer parte.

  • É preciso ser da área da saúde para ser um voluntário?

    Não. A pessoa não precisa ser, necessariamente, da área de saúde, para fazer parte do EnCanta.

  • Existe um perfil desejado e necessário para ser um voluntário?

    Não. Assim como não existe um perfil único de pacientes, profissionais e acompanhantes que são beneficiados pelo trabalho, também não existe um perfil determinado para participar do EnCanta. O que é bastante evidente dentro do grupo é a complementaridade, ou seja, um enriquecimento coletivo em função da soma de diversos perfis. Por se tratar de um programa destinado, em grande medida, ao público infantil, é bastante importante que a pessoa interessada goste dessa convivência, assim como esteja disponível para mergulhar no universo da ludicidade e expressões artísticas, sendo facilitadora dessas iniciativas junto aos públicos de interesse. De forma ainda mais direta, é possível afirmar que a pessoa não precisa, necessariamente, ser engraçada, saber contar piadas ou fazer truques. Ou ainda, ser absurdamente comunicativa (no sentido de ser um emissor potente) ou repleta de conhecimentos tradicionais. É claro, uma pitada de cada um destes ingredientes torna o trabalho ainda mais interessante, só que não é a receita única e definitiva para o sucesso. O que não pode faltar, definitivamente, é a consciência do papel de cidadão, respeito ao trabalho e ao público-alvo, vontade de aprender e a coragem de descobrir e revelar o seu espírito lúdico (seja lá como for ele), arregaçando as mangas e contribuindo para melhorar o mundo. Como competências essenciais, olhamos com especial atenção para o comprometimento, respeito aos direitos humanos e habilidades relacionais.

  • Existe um treinamento para fazer parte do EnCanta?

    Sim. Para participar do EnCanta e iniciar a atividade, a pessoa interessada participará de um processo de entrada e preparação inicial.

    Após a inscrição, quando chega o momento do PIP, Programa de Identificação de Perfil, a pessoa interessada pode participar de uma palestra, preencher um formulário comportamental, participar de dinâmicas de grupo e entrevista individual.

    Após, essas etapas do PIP, uma turma de aproximadamente 30 pessoas vai para a preparação inicial, marcada por aspectos de ordem mais conceitual (ainda que repletas de dinâmicas) da atividade hospitalar, assim como um mergulho no universo da ludicidade, cultura e protagonismo social. Também na preparação inicial, a pessoa participante exercita os conceitos em ambiente hospitalar, com a monitoria de integrantes experientes, que conduzem o novo voluntário em seu processo de iniciação, até que a segurança e a independência sejam conquistadas.

    A coordenação do trabalho avalia de maneira criteriosa a preparação dos voluntários, para que ao final do treinamento a pessoa esteja preparada para contribuir. Todo o investimento material e humano no treinamento é sinal do respeito que o EnCanta tem pelo ambiente hospitalar e pelas pessoas que tomaram a decisão de fazer algo para pintar o mundo de cores mais vivas e generosas.

  • O que acontece após o treinamento?

    Durante a preparação inicial, os voluntários e a organização definem os núcleos (quartetos ou quintetos) e os locais de atuação. A sugestão é que o voluntário estabeleça uma relação de visitas regulares com um hospital próximo de sua casa ou trabalho, por dois motivos centrais: para que o senso de comunidade seja fortalecido e o desafio da distância não dificulte a assiduidade na realização das visitas.

    Escolhido o hospital, o voluntário começa a visitar de forma regular aquele local, mantendo contato direto com a organização para troca de experiências, esclarecimento de dúvidas e envio de informações.

  • Quando acontecem os processos de entrada e preparação inicial de novos integrantes?

    Em geral, o processo acontece uma vez por ano, com o PIP começando no início do primeiro semestre e a preparação inicial seguindo até o final do primeiro semestre.

    Para se inscrever e ser convidado para o próximo PIP, clique aqui.

  • Onde acontece o trabalho do EnCanta?

    Os Doutores Cidadãos atuam de forma regular em dois (2) hospitais públicos e filantrópicos da Grande São Paulo. Conheça a lista de unidades no item Organizações Parceiras, localizado, acima.

  • Os hospitais pagam para receber as visitas do EnCanta?

    Não. Os hospitais nunca pagaram e não pagam para receber as visitas regulares do EnCanta. As unidades visitadas são públicas ou filantrópicas, e o Canto Cidadão firma um termo de parceria de colaboração com aquela instituição, documento que rege os direitos e deveres das partes envolvidas.

    A exceção, ou seja, a remuneração pela atividade, acontece caso um hospital particular ou empresa particular solicitam visitas esporádicas, regulares ou algum outro tipo de atividade relacionada ao EnCanta. Neste caso, quando a organização atende, o faz com o seu time interno, destinando os recursos angariados à manutenção das atividades socioculturais.

  • Quanto tempo o voluntário dedica ao trabalho?

    Quem se voluntaria no EnCanta dedica, no máximo, quatro horas por semana (uma visita semanal) e, no mínimo, quatro horas por mês (uma visita mensal). Vale lembrar que, nos primeiros meses de atuação, os voluntários atuam com uma frequência mensal, até que uma avaliação seja realizada e surja a possibilidade de aumento de carga-horária.

  • Existe supervisão do trabalho dos voluntários?

    Sim. O Canto Cidadão possui duas formas de estar em contato constante com os Doutores Cidadãos: há uma equipe de suporte que fica no escritório da organização trabalhando para organizar as agendas de visitação, contato com os hospitais, ajustes com os voluntários, esclarecimentos de dúvidas e atendimento de solicitações. Há também uma equipe de campo, que visita regularmente os hospitais para verificar as oportunidades de melhoria na relação entre Canto Cidadão, unidades atendidas e voluntários. A organização está em constante movimento para criar uma estrutura cada vez mais competente e multidisciplinar que corresponda às demandas que surgem continuamente.

  • É possível acompanhar as visitas do EnCanta?

    Não. À exceção de alguns casos específicos (imprensa, estudantes e intercâmbios), as visitas não podem ser acompanhadas, uma vez que isto interfere na dinâmica da iniciativa.

    Ademais, o respeito pelo ambiente hospitalar e pelo trabalho dos voluntários faz com que a coordenação seja bastante criteriosa no que diz respeito à presença de convidados durante as visitas.

  • Há encontros dos voluntários, após o treinamento inicial?

    Sim. Após a preparação inicial e o começo das atividades nos hospitais, os voluntários podem participar de um calendário de encontros promovidos pelo Canto Cidadão, cada um com um objetivo preestabelecido.

    Existem encontros gerais, nos quais todos os voluntários são convidados para uma grande confraternização, em que são realizadas atividades culturais, divulgação de resultados e novidades.

    Existem também encontros de reciclagem e aprendizagem, nos quais grupos menores se encontram para aperfeiçoar suas técnicas e conhecimentos, trocar experiências, relatar dificuldades, realizar atividades com orientação psicológica profissional e confraternizar com colegas que atuam na mesma região.

    Existe ainda um espaço livre para encontro dos voluntários com os coordenadores do trabalho, oportunidade na qual a pauta é criada de acordo com as demandas que surgirem. É uma janela aberta para o enriquecimento coletivo do trabalho.