Ao perguntá-lo porque ele fez aquilo, o mesmo disse que queria ficar com a máscara o dia inteiro pois queria ser o homem aranha!
Sandy Anacleto
Voluntária do EnCanta
Programa de ludicidade e arte, em brinquedotecas hospitalares
"Estávamos fazendo uma atividade de carnaval em 2020 e a proposta era decorar máscaras carnavalescas. Todos estavam muito envolvidos: as crianças, os pais, acompanhantes… porém, uma criança em especial, estava muito mais envolvida. Lá estava o menininho colorindo sua máscara de homem aranha, até que, em um piscar de olhos, a Mi, do meu núcleo, conseguiu evitar que o menino, já com sua máscara cheia de cola, colasse-a em seu próprio rosto. Ao perguntá-lo porque ele fez aquilo, o mesmo disse que queria ficar com a máscara o dia inteiro pois queria ser o homem aranha! São em momentos como esse que tudo vale a pena."
Foi umas das experiências mais lindas que vivi
Yassue
Voluntária dos Doutores Cidadãos
Programa de Palhaçaria Hospitalar do Canto Cidadão
"Para mim, todo o processo foi enriquecedor desde o início - trabalhar na construção de um roteiro com pessoas que eu não conhecia, conhecer as histórias, aprender sobre o papel do palhaço na sociedade, os treinamentos com a turma, me descobrir nessa arte e ver o quanto evoluí como pessoa, só me faz acreditar o quanto estou sendo privilegiada em fazer parte dessa revolução artística em prol do acolhimento às pessoas. É tudo uma troca, e de certa forma, estamos todos conectados de algum jeito. [...] Minha primeira experiência de atuação foi a confirmação de que estou no caminho e nas escolhas certas. Foi umas das experiências mais lindas que vivi - me fez enxergar ali na prática, o quão valioso é isso do acolhimento, das brincadeiras, dos risos, dos abraços."
É de partir o coração ouvir: ‘Poxa tia, não vai, fica mais um pouco.’
Vanessa Moura
Voluntária do EnCanta
Programa de ludicidade e arte, em brinquedotecas hospitalares
"Já havia tentado expressar de muitas formas essa vontade forte de impactar positivamente a vida das pessoas, porém somente agora sinto que realmente estou no caminho de poder fazer alguma diferença, e não só pelas crianças que entramos em contato [...] Principalmente nos SAICAs pude sentir profundamente o quão especiais e importantes esses encontros são para elas. É de partir o coração ouvir: 'Poxa tia, não vai, fica mais um pouco.' [...] Sinto profunda gratidão por ter encontrado esse grupo de artistas que compartilham dos mesmos propósitos e ideais e se reúnem na maior alegria para juntos se aperfeiçoarem e assim poderem fazer cada vez melhor pela arte e pela vida."
Foi uma experiência pra guardar na caixinha de bons momentos que tenho aqui no meu coração.
Simone Neves
Voluntária do CantoRia
Coral hospitalar itinerante do Canto Cidadão
"Foi uma experiência maravilhosa. A dinâmica do Lar Alcina é excelente, os idosos são participativos, alegres e se envolveram muito com a atividade que propusemos. Guardei o sorriso de cada um, cada palavra e cada música cantada com tanta alegria pelo simples fato de poder participar disso e os ver se sentirem úteis. Foi uma experiência pra guardar na caixinha de bons momentos que tenho aqui no meu coração. "
Recebo tanto aprendizado e bons encontros, que é impossível mensurar.
Erika Neves
Voluntária – ATC Escolas e ONGs
Teatro infantil do Canto Cidadão
"Sobre ser voluntário: o trabalho voluntário pra mim sempre foi uma possibilidade de me conectar e aprender. Acho curioso quando as pessoas entendem essa atuação como um simples ato de generosidade com o outro pois, quem atua, recebe tanto em aprendizados e bons encontros que é impossível mensurar. Na maioria das vezes sinto que recebo muito mais do que dou."
Que tenhamos a maioridade de poder levar a todo canto, o canto que nos acolhe
Manoel Affonso
Voluntária dos Doutores Cidadãos
Programa de palhaçaria hospitalar do Canto Cidadão
"Ao Canto Cidadão, ao Felipe, ao Roberto, aos conselheiros e, principalmente, aos voluntários e voluntárias, que decidiram embarcar ao convite da arte hospitalar: que estes 18 anos sejam muito bem celebrados, que tenhamos a maioridade de poder levar a todo canto, o canto que nos acolhe, que nos capacita a olhar e sentir a valorização humana, que nos dá coragem para continuar, que nos fortalece a expandir e compartilhar nossa potência da entrega aos bons encontros! Meu carinho e minha gratidão por poder participar desta comemoração da vida! Parabéns, Canto! Beijos e sorrisos!"
Apesar de ter apenas 4 meses, sua presença foi marcante
Andressa E. Pereira e Greyce O. Cespedes
Voluntárias do EnCanta
Programa de ludicidade e arte, em brinquedotecas hospitalares
"O que me marcou foi um garotinho de quatro anos, que estava internado há mais de 15 dias. Mesmo com as complicações do seu caso clínico, a mãe e o menino participaram das atividades. Ao final da visita, deixamos, com ele, em seu quarto, os fantoches da Chapeuzinho Vermelho e sua turma, no palito. Eles ficaram muito agradecidos pelo carinho. Outro momento muito especial foi com uma bebê. Apesar de ter apenas quatro meses e não poder participar por completo, sua presença foi marcante. Esbanjando sorrisos, sempre que falávamos com ela, e se divertindo com nossos acessórios de cabelo. Ela foi fundamental para reforçar como as visitas são importantes, mesmo para os pais e as crianças menores."
Tivemos uma aula de vida, amor e dedicação
Ana Paula A. Costa
Voluntária dos Doutores Cidadãos
Programa de palhaçaria hospitalar do Canto Cidadão
"Conhecemos o Sr. E e a Sra M., ainda no balcão da enfermagem, e presenciamos a Sra M. nos filmando (literalmente) e esboçando um sorriso lindo e acolhedor. Perguntamos se poderíamos entrar e quem era o paciente, e ela disse: 'É o amor da minha vida, o E.' Descobrimos, após a ingênua pergunta 'Como vocês se conheceram?', que ele passou dois meses cruzando o caminho da Sra. M. na rua. E que durante todos esses dias, ele a cumprimentava com uma sequência de lindos gestos que significavam 'Que o meu coração, minha inteligência e minha sabedoria te acompanhem, te iluminando com o melhor que tenho em mim', falou isso gesticulando. Nessa hora, os olhos da Sra. M. se marejaram e ela ligou para a filha por vídeo pelo celular para que a filha descrevesse pra nós que é filha de um amor encantando, cheia de orgulho dos pais. Tivemos uma aula de vida, amor e dedicação e em um ambiente que poderia fazer pensar o inverso."
Posso ter vocês pra ser feliz
Andressa Rios, Eva M. S. Siqueira e Sabrina B. Sancheta
Voluntárias do EnCanta
Programa de ludicidade e arte, em brinquedotecas hospitalares
"É tão bom poder estar com vocês. Ainda mais, com poucas crianças para brincar, posso ter vocês para ser feliz." - S., paciente de 8 anos.
Apesar de não ter muitas crianças participantes, tivemos a presença de uma mãe com seu filho, que estava internado, há dois meses. Aos poucos, a mãe participou da atividade proposta e foi relatando a sua história. No decorrer do diálogo, percebemos a sua feição se transformando, além de conseguir organizar e expressar seus sentimentos, diante de todo o processo de internação e da importância de seus filhos. "
Tenho certeza que a música, além de trazer alegria, também traz muita paz
Maria Dalva G. Nascimento
Voluntário do CantoRia
Coral hospitalar itinerante do Canto Cidadão
"Quando chegamos ao corredor do hospital e nos organizamos para cantar, estava tudo silencioso. Então, começamos a cantar e aos poucos, pacientes e acompanhantes saíram e ficaram na porta dos quartos. Nosso maestro convidou alguns para se juntarem conosco e cantar. Notei que foram se envolvendo com a música e coreografia e foram se alegrando. Tenho certeza que a música, além de trazer alegria, também traz muita paz. Gratidão por fazer parte de tudo isso."
Se essa rua, se essa rua fosse minha
Sirlene S. Cardoso
Voluntária do ATC Hospitais
Elenco voluntário de teatro hospitalar, do Canto Cidadão
"Cada apresentação, uma nova emoção e uma explosão de sentimentos. Vagarosas lembranças. O momento especial foi atender o pedido de uma senhora, que pediu à sua filha que nos chamasse para cantarmos, juntas, a música da cena 'Pedras Preciosas': 'se essa rua, se essa rua, fosse minha, eu mandava, eu mandava ladrilhar, com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes, para o meu, para o meu amor passar'. Ela relatou que cantava para os seus netinhos. Foi lindo!"
Uma senhora numa maca começou a cantar baixinho. Sua filha se emocionou e chorou.
Nélson Cristófaro Jr.
Voluntário do CantoRia
Coral hospitalar itinerante do Canto Cidadão
"O momento especial da noite foi quando estávamos nos dirigindo ao elevador e encontramos uma senhora sendo levada, por uma enfermeira, em uma maca. Foi quando a sua acompanhante perguntou ao Wilson, nosso regente, se nós cantávamos. Quando começamos a cantar, para nossa surpresa, a senhora que estava na maca, bastante debilitada, começou a cantar baixinho e a sua acompanhante, que parecia ser a sua filha, se emocionou muito e chorou bastante. Muita emoção. A música transforma as pessoas."