Ao perguntá-lo porque ele fez aquilo, o mesmo disse que queria ficar com a máscara o dia inteiro pois queria ser o homem aranha!
Sandy Anacleto
Voluntária do EnCanta
Programa de ludicidade e arte, em brinquedotecas hospitalares
"Estávamos fazendo uma atividade de carnaval em 2020 e a proposta era decorar máscaras carnavalescas. Todos estavam muito envolvidos: as crianças, os pais, acompanhantes… porém, uma criança em especial, estava muito mais envolvida. Lá estava o menininho colorindo sua máscara de homem aranha, até que, em um piscar de olhos, a Mi, do meu núcleo, conseguiu evitar que o menino, já com sua máscara cheia de cola, colasse-a em seu próprio rosto. Ao perguntá-lo porque ele fez aquilo, o mesmo disse que queria ficar com a máscara o dia inteiro pois queria ser o homem aranha! São em momentos como esse que tudo vale a pena."
É de partir o coração ouvir: ‘Poxa tia, não vai, fica mais um pouco.’
Vanessa Moura
Voluntária do EnCanta
Programa de ludicidade e arte, em brinquedotecas hospitalares
"Já havia tentado expressar de muitas formas essa vontade forte de impactar positivamente a vida das pessoas, porém somente agora sinto que realmente estou no caminho de poder fazer alguma diferença, e não só pelas crianças que entramos em contato [...] Principalmente nos SAICAs pude sentir profundamente o quão especiais e importantes esses encontros são para elas. É de partir o coração ouvir: 'Poxa tia, não vai, fica mais um pouco.' [...] Sinto profunda gratidão por ter encontrado esse grupo de artistas que compartilham dos mesmos propósitos e ideais e se reúnem na maior alegria para juntos se aperfeiçoarem e assim poderem fazer cada vez melhor pela arte e pela vida."
Apesar de ter apenas 4 meses, sua presença foi marcante
Andressa E. Pereira e Greyce O. Cespedes
Voluntárias do EnCanta
Programa de ludicidade e arte, em brinquedotecas hospitalares
"O que me marcou foi um garotinho de quatro anos, que estava internado há mais de 15 dias. Mesmo com as complicações do seu caso clínico, a mãe e o menino participaram das atividades. Ao final da visita, deixamos, com ele, em seu quarto, os fantoches da Chapeuzinho Vermelho e sua turma, no palito. Eles ficaram muito agradecidos pelo carinho. Outro momento muito especial foi com uma bebê. Apesar de ter apenas quatro meses e não poder participar por completo, sua presença foi marcante. Esbanjando sorrisos, sempre que falávamos com ela, e se divertindo com nossos acessórios de cabelo. Ela foi fundamental para reforçar como as visitas são importantes, mesmo para os pais e as crianças menores."
Posso ter vocês pra ser feliz
Andressa Rios, Eva M. S. Siqueira e Sabrina B. Sancheta
Voluntárias do EnCanta
Programa de ludicidade e arte, em brinquedotecas hospitalares
"É tão bom poder estar com vocês. Ainda mais, com poucas crianças para brincar, posso ter vocês para ser feliz." - S., paciente de 8 anos.
Apesar de não ter muitas crianças participantes, tivemos a presença de uma mãe com seu filho, que estava internado, há dois meses. Aos poucos, a mãe participou da atividade proposta e foi relatando a sua história. No decorrer do diálogo, percebemos a sua feição se transformando, além de conseguir organizar e expressar seus sentimentos, diante de todo o processo de internação e da importância de seus filhos. "
Criou máscaras, com bastante brilho. Depois, encheu o rosto do papai de glitter
Ana Cristina P. Santos, Andressa R. Araujo, Cristina R. G. César, Ingrid G. T. Okajima
Voluntárias do EnCanta
Programa de ludicidade e arte, em brinquedotecas hospitalares
"Um dos momentos importantes foi quando entramos no quarto da pequena Isabela, de 4 anos e fomos recepcionadas com aplausos. Interagimos, brincamos, rimos com toda sua família e a convidamos para brincar na brinquedoteca. A pequena veio de uma cirurgia recente na perna, mas ela fez questão de ir andando, pois estava feliz com a nossa presença. Criou máscaras e usou bastante brilho e depois encheu o rosto do papai dela de glitter. Foi muito bom ver a alegria dela e da família dela que estava no hospital, marcando presença."
A relutância, a interação e o compartilhamento
Carlyne C. Paiva e Fábia C. Ferreira
Voluntárias do EnCanta
Programa de ludicidade e arte em brinquedotecas hospitalares
"C, de 8 anos, no início da visita estava muito relutante, porém no decorrer da mesma começou a interagir, contou um pouco de sua vida. Como ele não queria ouvir a história inicialmente, mas sua linguagem não-verbal nos dizia o contrário, começamos a contar a história para a mãe e ele ficou muito atento o tempo todo, chegando a interagir. J, de 15 anos surgiu na brinquedoteca mesmo após a entrega do material e de negativa a vir, e nos contou muito de sua vida pessoal, falando de suas angústias e medos do futuro."
Desde criança, tinha vontade de manusear um fantoche
Edilene Barroso
Voluntária do EnCanta
Grupo de atividades lúdicas e culturais em hospitais, do Canto Cidadão
"Um pai revelou que, desde criança, tinha vontade de manusear um fantoche, mas nunca tinha tido a oportunidade. Ele ficou muito entusiasmado com a chance que teve de brincar com os bonecos e até se arriscou contar uma história para as crianças usando os fantoches. Parece uma bobagem, mas para aquele pai foi um sonho realizado. Ele agradeceu muito e disse que a criança já se sentiu melhor assim que começou a se distrair com os livros, fantoches e brincadeiras."
Ele ficou tão feliz que chegou a tomar o seu suco, algo que não fazia desde o dia anterior
Felipe Ancona
Voluntário do EnCanta
Grupo de atividades lúdicas e culturais em hospitais, do Canto Cidadão
"Foi um dia todo especial. Consegui desenvolver alguns atendimentos longos na UTI, sendo os momentos mais especiais o encontro com o menino K., de 4 anos, que estava com sonda para alimentação e respirador.
Ele estava muito fraco e quando cheguei, ele quis uma fazer uma pintura. Mas não conseguiu fazer pela sua fraqueza. Ele chorou por isso. Eu sugeri, então, que a gente lesse uma história juntos. Ele topou. Lemos o livro inteiro e, após a leitura, ele se animou. Quis se sentar e, com esforço, realizou duas pinturas. Ele ficou tão feliz que chegou a tomar o seu primeiro suco do dia, algo que não fazia desde o dia anterior. Realmente, foi um dia todo especial."
Roseli da Palma Holanda
Voluntária do EnCanta
"De verdade, tenho agradecido muito por ter encontrado o Canto Cidadão, pois vocês são demais! Sempre preocupados em nos oferecer conhecimento e aprendizado, desde o primeiro dia fui muito bem recebida e cada dia estou mais motivada. Ainda em tempo, quero dizer que são muito bons no que fazem e me encho de orgulho em saber que agora faço parte desta ONG. Obrigada por terem me aberto esta porta de lindos encontros e muitos aprendizados, aprendendo todos os dias a ser um ser humano melhor."
Grupo Era Uma Vez
Núcleo de voluntárias do EnCanta
"Nos chamou atenção a alegria dos pais em poder estar ali com seus filhos participando das atividades: tiraram muitas fotos, pediram para fotografar conosco e estavam muito felizes porque estávamos com a brinquedoteca aberta, já que o local permanece sempre fechado e eles não têm acesso."
Juliana (Hospital Cruz Azul)
Humanização do Hospital
"(Sobre os resultados do 1º semestre de 2019): muito obrigada por compartilhar conosco esses resultados maravilhosos! O Canto Cidadão representa uma parceria muito feliz para nós. Sempre grata pela dedicação conosco e com nossos pacientes!"
Roseli Dzadotz
Voluntária do EnCanta
"(Sobre a atuação de 04/08/19): Sabe o que neste domingo mais me encantou? Foi ver a fisionomia na face de meus colegas! A satisfação! A emoção! A alegria!
Ahhh! Acho que nenhuma dessas palavras expressa a realidade daquele momento! Que coisa linda!
Se eu soubesse ou conhecesse vocês, já teria vindo há mais tempo!
Mas acho que esse é o momento, essa é minha turma, esse é o nosso tempo."