CantoRia

Apresentações musicais itinerantes, descontraídas e interativas, em hospitais, desde a recepção até a UTI, em unidades de saúde públicas e filantrópicas. *Entre março de 2020 e março de 2022, por conta da pandemia, as atividades voluntárias de música aconteceram basicamente em formato online. A partir de março de 2022, as atividades começaram a ser feitas em formato híbrido.

Acompanhe na parte de notícias e pelas nossas redes InstagramFacebook e YouTube. Também, confira o relatório parcial das atividades de 2022, clicando aqui.

O que é?

Grupo de pessoas que promovem, por meio de apresentações musicais (em especial pelo canto em coral), bons encontros, em unidades de saúde públicas e filantrópicas, buscando estabelecer uma relação, ainda que breve, pautada pela declaração de respeito ao lugar do outro e torcida pelo seu bem-estar.

Como funciona?

Após a preparação inicial, formam-se elencos de atuação, voluntários ou profissionais, com agenda combinada com a organização e a unidade de saúde (mensal, quinzenal ou semanal). As visitas podem acontecer aos finais de semana e dias de semana, em diversas alas hospitalares.

Realizações do CantoRia | 2022

  • 21

    Voluntárias(os) atuantes
  • 202

    Horas voluntárias
  • 822

    Pessoas beneficiadas
  • 8

    Instituições beneficiadas
  • 40

    Atividades realizadas

Voluntárias e voluntários

O grupo é heterogêneo, com integrantes de diversas idades e características múltiplas. Não há perfil pré-determinado, nem exigências técnicas. As competências essenciais são o comprometimento, respeito absoluto aos direitos humanos, habilidades relacionais e vontade de desenvolvimento. Benefícios ampliados e compartilhados: respeito, cidadania, diversidade, criatividade, desenvoltura, desinibição, encontros inesquecíveis, entre outros.

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Galeria de vídeos

  • [CantoRia] Elenco voluntário em hospitais públicos e filantrópicos
  • [CantoRia 2019] Levando música a pacientes e acompanhantes de hospitais

Dúvidas frequentes

  • Quem são os integrantes do CantoRia?

    Grupo de pessoas voluntárias que promovem, com o apoio da música cantada ou tocada, bons encontros, em unidades de saúde públicas e filantrópicas, com a realização de visitas regulares. O objetivo não é fazer shows, mas, sim, estabelecer uma relação, ainda que breve, pautada pela declaração de respeito ao lugar do outro e torcida pelo seu bem-estar.

    Como dito, anteriormente, a organização também possui um elenco profissional do CantoRia, formado por integrantes remunerados, que além de realizar as visitas hospitalares, atua na preparação dos elencos voluntários.

  • Como eu posso participar do grupo?

    Em geral, o Canto Cidadão realiza um treinamento, uma vez por ano, para novos integrantes. A pessoa interessada deve se inscrever clicando aqui, e, em seguida, aguardar pelo PIP, o Programa de Identificação de Perfil. Lembramos que não há um perfil pré-determinado, mas, sim, ingredientes importantes para a vivência de experiências saudáveis para quem se voluntaria e quem recebe as visitas: comprometimento, respeito aos direitos humanos e habilidades relacionais.

    PRÓXIMO TREINAMENTO DE NOVOS(AS) INTEGRANTES

    O próximo treinamento ainda não tem data definida. Há grande possibilidade de acontecer, em meados do primeiro semestre de 2020. Até lá, torcemos para que você manifeste a sua vontade de participar e comece a frequentar o Canto Cidadão, especialmente por meio dos eventos do CantoEduca, que você pode conhecer, aqui mesmo, no site, na parte de AGENDA, no menu superior.

  • Qual a relação do CantoRia com o Canto Cidadão?

    O Canto Cidadão é a ONG responsável pela preparação de voluntários e coordenação do trabalho do CantoRia. A organização possui também outros programas socioculturais, todos alinhados com a promoção do exercício da cidadania para a garantia dos direitos humanos, em especial pela da Arte, Comunicação, Educação, Saúde e Voluntariado.

  • Quando surgiu o trabalho do CantoRia?

    O grupo existe desde 2011, quando o Canto Cidadão decidiu ampliar a oferta de manifestações artísticas em ambiente hospitalar. A partir daquele momento, além da palhaçaria, teatro e atividades em brinquedotecas, a música passou a fazer parte do repertório da organização.

  • Quais são os objetivos do CantoRia?

    Essencialmente, o grupo busca promover, com o apoio da música cantada e tocada em apresentações breves, itinerantes, descontraídas e interativas, bons encontros, em unidades de saúde públicas e filantrópicas, com a realização de visitas regulares.

    Também consideramos importantes objetivos, relacionados ao exposto, o seguinte:

    • Estimular o exercício da cidadania pelo voluntariado, ou ainda, a participação dos indivíduos em causas de interesse coletivo, em espaços coletivos;
    • Contribuir para a melhoria das relações interpessoais nos hospitais públicos e filantrópicos;
    • Construir bons encontros pela da arte do palhaço e do diálogo interessado, acolhedor e descontraído;
    • Promover desenvolvimento pessoal aos participantes.
  • Quais são os principais públicos atendidos?

    O CantoRia realiza uma intervenção ambiental, ou seja, interagindo com todos os tipos de públicos, em todos os tipos de ambiente autorizados pela unidade de saúde, desde a recepção até a UTI.

  • O trabalho do CantoRia é remunerado ou voluntário?

    Como apresentado, anteriormente, há elencos voluntários, que não recebem remuneração financeira, assim como há um elenco profissional, que é remunerado para realizar visitas e também atuar na preparação inicial e contínua dos elencos voluntários.

  • Por que a escolha do voluntariado como principal forma de atuação do CantoRia?

    O Canto Cidadão acredita que a união entre alegria e cidadania pode gerar resultados transformadores, tanto para quem faz quanto para quem recebe as ações. A crença de que o voluntariado transforma o indivíduo e, por extensão, transforma a sociedade para melhor, é um combustível essencial para a organização. Outro fator que justifica a aposta no voluntariado é a experiência, uma vez que nestes anos de atuação voluntária em unidades de saúde os casos de problemas e rejeições são a absoluta minoria. Vale ressaltar que um voluntário integrante do grupo participa de um treinamento bastante rigoroso e extenso antes de iniciar suas visitas, assim como de um programa de capacitação constante. Isto permite que uma pessoa que não tenha formação na área da saúde ou artística possa colocar em prática o seu desejo de transformar a realidade da sua comunidade, neste caso uma unidade de saúde pública ou filantrópica.

  • É preciso ser artista para ser um voluntário?

    O termo artista é bastante amplo e o Canto Cidadão acredita que cada um de seus voluntários, inclusive do CantoRia, sejam artistas de alguma forma. Entretanto, se for levado em consideração a aplicação mais convencional do termo, ou seja, um artista representando aquela pessoa que fez uma formação técnica relacionado às diversas formas de arte, ou ainda, aquela pessoa que se tornou um profissional da arte por tempo de experiência, então a resposta é não. Ou seja, não é preciso ser formado em música, artes cênicas ou outra manifestação artística para fazer parte do CantoRia. Estas habilidades podem tornar o trabalho ainda mais rico, mas a sua ausência não impede a pessoa de se tornar uma voluntária.

  • É preciso ser da área da saúde para ser um voluntário?

    Não. A pessoa não precisa ser, necessariamente, da área de saúde, para ser parte do CantoRia.

  • Existe um perfil desejado e necessário para ser um voluntário?

    Não. Assim como não existe um perfil único de pacientes, profissionais e acompanhantes que são beneficiados pelo trabalho, também não existe um perfil determinado para participar do CantoRia. O que é bastante evidente dentro do grupo é a complementaridade, ou seja, um enriquecimento coletivo em função da soma de diversos perfis. De forma ainda mais direta, é possível afirmar que a pessoa não precisa, necessariamente, ser extrovertida. Ou ainda, ser absurdamente comunicativa (no sentido de ser um emissor potente) ou repleta de conhecimentos técnicos relacionados à música cantada ou tocada. É claro, uma pitada de cada um destes ingredientes torna o trabalho ainda mais interessante, só que não é a receita única e definitiva para o sucesso. O que não pode faltar, definitivamente, é a consciência do papel de cidadão, respeito ao trabalho e ao público-alvo, vontade de aprender e a coragem de descobrir e revelar o seu espírito artístico (seja lá como for ele), arregaçando as mangas e contribuindo para melhorar o mundo. Como competências essenciais, olhamos com especial atenção para o comprometimento, respeito aos direitos humanos e habilidades relacionais.

  • Existe um treinamento para participar do CantoRia?

    Sim. Para se tornar um integrante do CantoRia e iniciar a atividade, a pessoa interessada participará de um processo de entrada e preparação inicial.

    Após a inscrição, quando chega o momento do PIP, Programa de Identificação de Perfil, a pessoa interessada pode participar de uma palestra, preencher um formulário comportamental, participar de dinâmicas de grupo e entrevista individual.

    Após, essas etapas do PIP, uma turma de aproximadamente 20 pessoas vai para a preparação inicial, marcada por aspectos de ordem mais conceitual (ainda que repletas de dinâmicas) da atividade hospitalar, assim como um mergulho no universo musical e do protagonismo social. Também na preparação inicial, a pessoa participante exercita os conceitos em ambiente hospitalar, com a monitoria de integrantes experientes, que conduzem o novo voluntário em seu processo de iniciação, até que a segurança e a independência sejam conquistadas.

    A coordenação do trabalho avalia de maneira criteriosa a preparação dos voluntários, para que ao final do treinamento a pessoa esteja preparada para contribuir. Todo o investimento material e humano no treinamento é sinal do respeito que o CantoRia tem pelo ambiente hospitalar e pelas pessoas que tomaram a decisão de fazer algo para pintar o mundo de cores mais vivas e generosas.

  • O que acontece após o treinamento?

    Durante a preparação inicial, os voluntários e a organização definem os elencos e os locais de atuação. A sugestão é que o voluntário estabeleça uma relação de visitas regulares com um hospital próximo de sua casa ou trabalho, por dois motivos centrais: para que o senso de comunidade seja fortalecido e o desafio da distância não dificulte a assiduidade na realização das visitas.

    Escolhido o hospital, o voluntário começa a visitar de forma regular aquele local, mantendo contato direto com a organização para troca de experiências, esclarecimento de dúvidas e envio de informações.

  • Quando acontecem os processos de entrada e preparação inicial de novos integrantes?

    Em geral, o processo acontece uma vez por ano, com o PIP começando no início do primeiro semestre e a preparação inicial seguindo até o final do primeiro semestre.

    Para se inscrever e ser convidado para o próximo PIP, clique aqui.

  • Onde acontece o trabalho do CantoRia?

    O CantoRia atua de forma regular em hospitais públicos e filantrópicos da Grande São Paulo. Atualmente, os elencos voluntários atuam, regularmente, no HSPE, Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

    Já o elenco profissional, em sua temporada 2019, fará apresentações nos seguintes hospitais:

    Hospital das Clínicas (Prédio dos Ambulatórios) – São Paulo/SP;

    HSPM – Hospital do Servidor Público Municipal – São Paulo/SP;

    Hospital Pérola Byington –  São Paulo/SP;

    InCor – Instituto do Coração (HC) – São Paulo/SP;

    Hospital Pérola Byington – São Paulo/SP;

    Hospital Municipal do Campo Limpo – São Paulo/SP;

    Hospital Geral Santa Marcelina de Itaim Paulista – São Paulo/SP;

    Hospital Geral do Grajaú – São Paulo/SP;

    Hospital Municipal do Campo Limpo – São Paulo/SP;

    HSPM – Hospital do Servidor Público Municipal – São Paulo/SP;

    Hospital Geral do Grajaú – São Paulo/SP.

    Conheça as unidades no item Organizações Parceiras, localizado, acima.

  • Os hospitais pagam para receber as visitas do CantoRia?

    Não. Os hospitais nunca pagaram e não pagam para receber as visitas regulares do CantoRia. As unidades visitadas são públicas ou filantrópicas, e o Canto Cidadão firma um termo de parceria de colaboração com aquela instituição, documento que rege os direitos e deveres das partes envolvidas.

    A exceção, ou seja, a remuneração pela atividade, acontece caso um hospital particular ou empresa particular solicitam visitas esporádicas, regulares ou algum outro tipo de atividade relacionada ao Encanta. Neste caso, quando a organização atende, o faz com o seu elenco profissional, destinando os recursos angariados à manutenção das atividades socioculturais.

  • Quanto tempo o voluntário dedica ao trabalho?

    O voluntário do CantoRia dedica, no máximo, quatro horas por semana (uma visita semanal) e, no mínimo, quatro horas por mês (uma visita mensal). Vale lembrar que, nos primeiros meses de atuação, os voluntários atuam com uma frequência mensal, até que uma avaliação seja realizada e surja a possibilidade de aumento de carga-horária.

  • Existe supervisão do trabalho dos voluntários?

    Sim. O Canto Cidadão possui duas formas de estar em contato constante com os integrantes do CantoRia: há uma equipe de suporte que fica no escritório da organização trabalhando para organizar as agendas de visitação, contato com os hospitais, ajustes com os voluntários, esclarecimentos de dúvidas e atendimento de solicitações. Há também uma equipe de campo, que visita regularmente os hospitais para verificar as oportunidades de melhoria na relação entre Canto Cidadão, unidades atendidas e voluntários. A organização está em constante movimento para criar uma estrutura cada vez mais competente e multidisciplinar que corresponda às demandas que surgem continuamente.

  • É possível acompanhar as visitas do CantoRia?

    Não. À exceção de alguns casos específicos (imprensa, estudantes e intercâmbios), as visitas não podem ser acompanhadas, uma vez que isto interfere na dinâmica da iniciativa.

    Ademais, o respeito pelo ambiente hospitalar e pelo trabalho dos voluntários faz com que a coordenação seja bastante criteriosa no que diz respeito à presença de convidados durante as visitas.

  • Os voluntários se encontram após o treinamento inicial?

    Sim. Após a preparação inicial e o começo das atividades nos hospitais, os voluntários podem participar de um calendário de encontros promovidos pelo Canto Cidadão, cada um com um objetivo preestabelecido.

    Existem encontros gerais, nos quais todos os voluntários são convidados para uma grande confraternização, em que são realizadas atividades culturais, divulgação de resultados e novidades.

    Existem também encontros de reciclagem e aprendizagem, nos quais grupos menores se encontram para aperfeiçoar suas técnicas e conhecimentos, trocar experiências, relatar dificuldades, realizar atividades com orientação psicológica profissional e confraternizar com colegas que atuam na mesma região.

    Existe ainda um espaço livre para encontro dos voluntários com os coordenadores do trabalho, oportunidade na qual a pauta é criada de acordo com as demandas que surgirem. É uma janela aberta para o enriquecimento coletivo do trabalho.