Dica de livro: “A vida que ninguém vê”, de Eliane Brum
Canto Cidadão
21 agosto 2019
Olá. Como vai?
Uma repórter em busca dos acontecimentos que não viram notícia e das pessoas que não são celebridades. Uma cronista à procura do extraordinário contido em cada vida anônima. Uma escritora que mergulha no cotidiano para provar que não existem vidas comuns. O mendigo que jamais pediu coisa alguma. O carregador de malas do aeroporto que nunca voou. O macaco que ao fugir da jaula foi ao bar beber uma cerveja. O álbum de fotografias atirado no lixo que começa com uma moça de família e termina com uma corista. O homem que comia vidro, mas só se machucava com a invisibilidade.
Essas fascinantes histórias da vida real fizeram formam uma obra que emociona pela sensibilidade da prosa de Eliane Brum e pela agudeza do olhar que a repórter imprime aos seus personagens – todos eles tão extraordinariamente reais que parecem saídos de um livro de ficção.
O livro é formado por crônicas-reportagens publicadas na coluna “A Vida que Ninguém Vê”, no ano de 1999, no jornal Zero Hora, de Porto Alegre. Eliane Brum recebeu o prêmio Esso Regional daquele ano, devido ao sucesso dos seus textos. O livro, publicado em 2006, é ganhador do Prêmio Jabuti 2007 (Melhor Livro de Reportagem).
Você pode encontrar o livro em versão impressa, especialmente em sebos, e também em formato eletrônico.
E, também, pode seguir a autora Eliane Brum nas redes sociais: @ElianeBrum