Diretores do Canto Cidadão visitam Lar Torres de Melo, em Fortaleza_CE

Os diretores-fundadores do Canto Cidadão, Felipe Mello e Roberto Ravagnani, visitaram ontem, 5 de abril, o Lar Torres de Melo, em Fortaleza-CE.

Felipe e Roberto levarem seus personagens Doutores Cidadãos (voluntários palhaços hospitalares), Dr. Raviolli Bem-te-Vi e Dr. Ispaguetti Saracura, para a visita. 

O objetivo foi a realização de bons encontros com mais de 200 idosos que residem na organização cearense.

Felizmente a resposta foi imediata e positiva. A cada encontro com os idosos, momentos de descontração, afeto e atenção foram sendo construídos. Mais uma evidência de que o trabalho funciona com diversos públicos, porque parte de um princípio simples e universal: colocar-se à disposição (com múltiplos talentos complementares) para realizar bons encontros, tendo como foco a construção de alegria coletiva.

 

Além de visitar essa organização, os diretores do Canto Cidadão participarão entre os dias 6 e 9 de abril do FIFE (Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica). Eles farão palestras, mediarão debates e serão os mestres "sem" cerimônias do evento. Conheça o FIFE em www.fife.org.br.

Conheça um pouco mais sobre o Lar Torres de Melo nas palavras do atual presidente da organização, Sr. J.R. Torres de Melo Filho:

Manter abertas as portas de uma instituição filantrópica durante 110 anos não é tarefa fácil. Há que se granjear: a confiança e reconhecimento da sociedade dos poderes públicos; o apoio das famílias e de cada uma das pessoas idosas atendidas; manter uma equipe de pessoal preparado para o exercício de sua profissão. 

Numa instituição voltada integralmente para pessoas idosas como o Lar Torres de Melo, é necessário que todos que a integram tenham amor, dedicação e identificação com o público atendido.

As Lojas Maçônicas Fraternidade, Igualdade e Amor e Caridade III criaram, em 5 de agosto de 1905, o Asilo de Mendicidade do Ceará.

A criação do asilo foi a resposta, dada pela maçonaria cearense, ao desafio das secas do fim do século 19 e início do século 20, em obediência à teoria do historiador Arnold Toynbee – a cada desafio, uma resposta.

Com a volta das chuvas, os sertanejos mais jovens retornavam ao seu habitat natural, enquanto os idosos mais fragilizados optavam por continuar residindo no asilo que os acolhera. Assim, de forma natural e progressiva, a instituição foi assumindo sua verdadeira vocação, transformando-se numa entidade voltada, exclusivamente, para o atendimento de pessoas idosas.

No ano de 1979, o asilo de mendicidade passou a ser denominado Lar Torres de Melo, em homenagem ao sr. José Ramos Torres de Melo, grão-mestre do Grande Oriente do Ceará que exerceu a presidência da instituição no ano de 1936, e de 1939 até o seu falecimento em 1969. Ou seja, por 31 anos.

O Lar Torres de Melo é hoje uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI), um lar especializado no atendimento gerontogeriátrico. O envelhecimento populacional é um problema que se agrava a cada dia. Em 2025, a população idosa no Brasil será de 32 milhões – um Canadá em apenas 10 anos.