“Eu aprendi a levar meu palhaço pra vida, a dar leveza nas coisas” – aluna da Oficina de Introdução à Linguagem do Palhaço comenta sobre a finalização do processo

Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Tirolez e Canto Cidadão apresentam:

Ontem, 01 de dezembro, foi o último encontro dos alunos da Oficina de Introdução à Linguagem do Palhaço. 13 alunos se formaram com uma apresentação teatral fechada sobre a história de Romeu e Julieta. Os alunos passaram por três módulos de aprendizagem (básico, intermediário e avançado) e comentam sobre sua aprendizagem:

Ariane Cardoso Galindo é voluntária do EnCanta e participou da oficina e explica a diferença entre os módulos do curso:

“No primeiro módulo estávamos descobrindo o que era o palhaço, nos outros fomos aprendendo como lidar com ele, trejeitos, aprendendo a dar leveza e se soltar, já no último estamos juntamos todos esses aprendizados e demos forma e conteúdo ao nosso palhaço”.

Norberto Miranda Júnior, aluno da oficina explica que no último módulo, eles são desafiados a colocar em prática os ensinamentos das aulas:

“Somos desafiados a entregar o palhaço, é botar em ação as experiências e aprendizado. Vejo como p início da lapidação, do real encontro do meu palhaço que só a prática pode trazer”.

Sandro Fernandes é o professor da Oficina. Ele comenta que umas das dificuldades foi o conhecimento técnico e cênico no geral, mas que isso é normal por ser uma questão de treino e tempo. Ele nos conta que o momento mais importante para ele foi

“A primeira vez que o elenco realizou um passadão (ensaio integral da apresentação), quando todos conseguiram, como grupo, realizar o trabalho proposto”

Para Norberto os momentos mais especiais foi os iniciais, e ao final, quando receberam suas máscaras:

“Receber o nariz no módulo intermediário foi muito comovente, assim como as primeiras práticas, onde começamos a ter contato com o nosso palhaço”

Já Ariane, diz que seu principal momento foi quando ela se percebeu como palhaça, durante os ensaios:

“O momento mais importante foi quando eu disse pra mim mesma ‘estou estudando e me esforçando durante todo esse tempo, vamos pra frente sem se preocupar com o resultado’ e daí nesse dia eu senti meu palhaço, consegui brincar nas cenas, e durante todo o caminho pra casa eu fui sorrindo, inclusive, chorei de alegria. Eu aprendi a levar meu palhaço pra vida, a dar leveza nas coisas“