Orgulho de ser voluntário

É uma grande satisfação fazer parte de um grupo de voluntários em franco processo de crescimento. Assistir a e à união de pessoas unidas pela mesma missão – neste caso o afeto -, é comovente e motivador. Perceber, por intermédio de palavras, gestos e olhares, a satisfação do cidadão que passa a fazer a diferença em seu entorno, é difícil de descrever. Assim vem ganhando corpo e força os Doutores Cidadãos, voluntários e voluntárias de diversas idades – desde 17 até 71 anos -, que visitam hospitais públicos e filantrópicos, assim como asilos na região da Grande São Paulo.
O ponto central que chama a minha atenção na composição do grupo é o seu aspecto democrático e eclético, uma vez que nele estão inseridos seres humanos das mais variadas etnias, credos, condições sócio-economômicas e níveis culturais. A diversidade fica evidente quando o grupo se reúne, nas reuniões gerais, que acontecem num intervalo médio de 45 dias.
O último encontro aconteceu nos primeiros dias de abril, e reuniu quase 100 pessoas, entre voluntários ativos e aqueles que ainda estão em treinamento. Durante o evento aprendi, emocionei-me, ri muito, conversei, revi amigos, renovei esperanças. Esperanças que teimam em não ir embora, regadas que são pela energia de homens e mulheres que nadam contra a maré, simplesmente por acreditarem que o afeto, e não o dinheiro, pode trazer a felicidade. Contem comigo, Doutores Cidadãos. Contem comigo, brasileiros. Posso contribuir com pouco, mas a minha parte buscarei fazer. E você, caro leitor, vem comigo?

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