#BoasHistórias – Dr. Flapão e Dra. Mainaqueca, dois irmãos Doutores Cidadãos

Larissa Costa Mendes
5 setembro 2019

Olá! Hoje, no Dia do Irmão, queremos compartilhar a história do Rafael Farina e da Priscilla Farina, irmão e irmã que, hoje, atuam juntos como Doutores Cidadãos, programa de palhaçaria hospitalar voluntária do Canto Cidadão.

O Rafael Farina é auxiliar administrativo e começou a atuar no Canto Cidadão em 2008, com seu personagem Dr. Flapão. Na época, ele queria realizar um trabalho voluntário e uma amiga o apresentou à organização. “Eu quis me voluntariar no Canto Cidadão para levar um pouco de alegria, amor e conforto para as pessoas que estão passando por momentos difíceis em hospitais. Acho que essa troca de energia ajuda muito”, comenta Rafael. 

Ele atuou nos Doutores Cidadãos até 2013, quando teve que parar sua atuação por conta de mudanças de rotinas e horários. Mas, antes de sair, ele trouxe sua irmã para ser uma doutora e até foi monitor dela! “Eu e a Pri, desde criança, sempre fomos muito ligados. Tudo que fazíamos na época da infância, fazíamos juntos: brincadeiras, travessuras, sempre estávamos lá, os dois, e ela foi a primeira pessoa que viu o Dr. Flapão nascer. E, ver o interesse dela em seguir o mesmo caminho que o meu, me deixou muito feliz”, diz Rafael.

Agora, o Dr. Flapão está de volta ao Canto Cidadão, para atuar ao lado da Dra. Mainaqueca, personagem da Priscilla. “Atuar com a minha irmã está sendo uma alegria, e saber que ela entrou na ONG através do meu primeiro passo é gratificante, também. Voltei no tempo certo e, agora, junto com a minha irmã”. Para Priscilla, os dois se ajudam muito ao atuarem, em conjunto: “acabamos nos completando, porque ele é muito mais brincalhão e eu sou mais da conversa. Como nos conhecemos bem e sempre fomos muito unidos, isso ajuda muito, nos atendimentos”.

Hoje, os dois irmãos atuam no Hospital Pérola Byington, o Centro de Referência de Saúde da Mulher, na região central de São Paulo-SP, o mesmo hospital onde uma tia-avó deles ficou internada. Priscilla destaca o quanto o hospital foi, e ainda é, importante para os dois irmãos: “minha tia-avó, infelizmente, faleceu lá. Mas, o carinho que aquele hospital tinha  por ela era demais. Eles são muito humanos”. 

O Canto Cidadão valoriza cada história e cada trabalho realizado com amor e respeito. Você também tem uma história bacana com o Canto? Compartilhe conosco pelo e-mail larissa@cantocidadao.org.br :O)