Criou máscaras, com bastante brilho. Depois, encheu o rosto do papai de glitter
Ana Cristina P. Santos, Andressa R. Araujo, Cristina R. G. César, Ingrid G. T. Okajima
Voluntárias do EnCanta
Programa de ludicidade e arte, em brinquedotecas hospitalares
"Um dos momentos importantes foi quando entramos no quarto da pequena Isabela, de 4 anos e fomos recepcionadas com aplausos. Interagimos, brincamos, rimos com toda sua família e a convidamos para brincar na brinquedoteca. A pequena veio de uma cirurgia recente na perna, mas ela fez questão de ir andando, pois estava feliz com a nossa presença. Criou máscaras e usou bastante brilho e depois encheu o rosto do papai dela de glitter. Foi muito bom ver a alegria dela e da família dela que estava no hospital, marcando presença."
O sorriso das pessoas me dá uma alegria que apenas devolvo!
Fernando Akeo
Voluntário do ATC Escolas e ONGs
Elenco voluntário de teatro infantil
"Olá, meu nome é Fernando Akeo, mais conhecido pelos amigos como Bidi. Faço parte do Canto desde 2007, atuando inicialmente como Doutor Cidadão. Hoje participo do projeto Arte em Todo Canto, apresentando a peça Tiburcia. Desde que entrei no Canto, meu intuito sempre foi e continua sendo a possibilidade de alegrar as pessoas, seja nos hospitais ou em nossas apresentações. Ver o sorriso das pessoas que se divertem com nossas piadas ou se emocionam em nossas peças, me dá uma alegria que apenas devolvo, em forma de atuação e comprometimento com o Canto e meus amigos de elenco. Para mim, não é algo que faço somente pelo bem-estar alheio, mas é algo recíproco, onde eu também ganho muito, e é isso que me motiva até hoje, além dos laços de amizade que criei em todos esses anos. Tenho muito orgulho e felicidade em fazer parte do Canto Cidadão."
Ela sorriu, chamou a mãe para perto e elas se abraçaram forte. Eu sorri junto.
Carolina Schneider
Voluntária dos Doutores Cidadãos
Programa de palhaçaria hospitalar do Canto Cidadão
"O 1º andar do IOT é a ala de pediatria, que não é o foco do nosso projeto. Porém, praticamente todos os pacientes tinham de 15 anos pra cima. Realizei a visita a pedidos do enfermeiro-chefe, que contou que uma das pacientes era uma menina de 15 anos que estava lá há um mês, após tentar se jogar de um viaduto. A menina estava no quarto com sua mãe e outra paciente, e rolou uma interação muito legal. Ela adorou o nome da minha doutora, puxamos a outra paciente, mais calada, para a conversa e, ao final, reforcei a importância e o significado de ela estar ali, com a mãe ao lado, recebendo uma dose tão grande de amor. Ela sorriu, chamou a mãe para perto e as duas se abraçaram forte. Eu sorri junto, no fundo querendo soltar algumas lagriminhas de emoção, desejei uma boa recuperação, uma boa noite e saí de lá com a sensação de missão cumprida."
Ela disse para a neta seguir a ideia de fazer teatro em hospitais
Andrea G. Pereira
Voluntária do ATC Hospitais
Elenco voluntário de teatro hospitalar, do Canto Cidadão
"Após encerrar as apresentações em um andar, quando estávamos saindo, uma senhora que estava de acompanhante em um dos quartos em que apresentamos a cena da sogra, nos procurou para nos parabenizar pela disposição em estar lá, e disse que queria saber de onde éramos pois tinha falado para sua neta, uma garota de uns 10 anos, que também assistiu e que faz teatro na escola para seguir a ideia."
Numa música, chegou a chorar de emoção. Nas outras, seu sorriso irradiava.
Maria Lúcia P. Amorim
Voluntária do CantoRia
Coral hospitalar itinerante do Canto Cidadão
"A apresentação foi muito boa, e o que mais me comoveu foi uma paciente que estava no leito e, muito simpática, nos recebeu com sorrisos e espontaneidade. Ao ouvir a gente cantar, se emocionava. Na música TREVO, chegou a chorar de emoção, nas outras, seu sorriso irradiava. Foi lindo ver tanta sensibilidade. Outros pacientes também foram tocados pela música, mostrando o valor deste trabalho."
Ele ganharia um órgão novinho e todos estavam felizes e emocionados com isso
Débora Simões e Flávia M. Chagas
Voluntárias dos Doutores Cidadãos
Programa de palhaçaria hospitalar do Canto Cidadão
"Hoje foi um dia emocionante e energizante para o nosso voluntariado. Mais um dia de troca, sorrisos, histórias, ensinamentos, afeto e emoção.
Pela primeira vez, estivemos presentes quando um paciente foi subir para fazer seu transplante. Ele ganharia um órgão novinho e todos estavam felizes e emocionados com isso.
Expectativa, ansiedade e emoção tomaram conta daquele andar. Êxtase com o acontecimento.
Vibramos energia positiva e felicidade por ter chegado a hora esperada, daquele paciente.
Aprendizado com outros dois pacientes: o sorriso é lindo e deve ser espalhado, por aí, sem medo. Porque sorrir faz bem."
A relutância, a interação e o compartilhamento
Carlyne C. Paiva e Fábia C. Ferreira
Voluntárias do EnCanta
Programa de ludicidade e arte em brinquedotecas hospitalares
"C, de 8 anos, no início da visita estava muito relutante, porém no decorrer da mesma começou a interagir, contou um pouco de sua vida. Como ele não queria ouvir a história inicialmente, mas sua linguagem não-verbal nos dizia o contrário, começamos a contar a história para a mãe e ele ficou muito atento o tempo todo, chegando a interagir. J, de 15 anos surgiu na brinquedoteca mesmo após a entrega do material e de negativa a vir, e nos contou muito de sua vida pessoal, falando de suas angústias e medos do futuro."
Visitamos um poeta. Ele disse que escreveria sobre aquele momento que estávamos vivendo.
Débora A. Silva e Deborah M. M. Neves
Voluntárias – Doutores Cidadãos
Palhaçaria Hospitalar do Canto Cidadão
"Visitamos um senhor que era poeta. E apesar de ter Alzheimer, ainda se lembrava de seu poema preferido, recitando-o para todos nós (doutoras cidadãs, colega de quarto, acompanhantes). Ele já estava de alta e relatou que quando chegasse em sua casa escreveria um poema sobre aquele momento que estávamos vivendo juntos."
A música abraçou aquelas pessoas
Rosane E. S. Tavares
Voluntária do CantoRia
"Mãe e filha. Em comum o cuidado, o choro, o carinho. Na diferença entre gerações, estado físico ou qualquer outra coisa, a música abraçou estas pessoas na medida que cantarolaram junto com o grupo."
Eu já li sobre vocês, e sei que vocês têm uma missão muito importante, que não é por acaso.
Dr. Sabiá Capellini
Voluntário dos Doutores Cidadãos
Grupo de palhaçaria hospitalar do Canto Cidadão
"Somos eternos compositores de nossas histórias. E, quantas histórias e experiências encontramos neste local, chamado hospital, onde o medo, incertezas, dores e perdas são constantes. Onde são travadas batalhas com inimigos desconhecidos, causadores de sofrimentos e incertezas de como será o amanhã.
Mas, como diz Ana Elvira, no livro o "Clown visitador", a chegada do clown, neste local, quebra o ritual do silêncio causado pela enfermidade. E, tira o foco da doença e os transporta para outros lugares e dimensões.
Na visita de hoje, não foi diferente, naquilo que vivenciamos, em cada quarto. Ao chegarmos a unidade de clínica cirúrgica, fomos recebidos por uma simpática equipe de técnicos de enfermagem, que logo foram nos sugerindo pacientes a serem visitados, com prioridade.
Não foi diferente quando mudamos para clínica de especialidades cirúrgicas. Fomos recebidos pela simpática e gentil Enfermeira Maravilha, que veio nos receber no corredor dizendo: "só podia estar acontecendo uma palhaçada, ali." Ela nos ouviu a gente conversar com duas crianças, que tinham visitado a mãe, internada.
Foi uma festa dos pacientes e acompanhantes. Todos com histórias e experiências de vida para nos contar. Quase que não terminamos a visita nesta unidade, e para ilustrar citarei algumas falas, com nome fictícios:
"Estou muito feliz com a visita de vocês. Eu tenho uma personagem, a bruxa do 71. Somos um grupo de idosos e fazemos personagens do Chaves para crianças na Zona Norte de São Paulo. E, sei que ganhamos muito fazendo isso. Saímos leves." Paciente Sabiá, 76 anos.
"Sempre ouvi falar de vocês, na televisão, e nunca imaginei que um dia receberia a visita de vocês. Veja como a vida é louca e cada vez mais louca." Paciente Arandelli, 80 anos.
"Eu já li sobre vocês, e sei que vocês têm uma missão muito importante! Uma missão que não é por acaso. O paciente, às vezes, está triste, por estar aqui, mas quando vocês chegam a gente ri e, quando vocês vão embora, a gente se sente melhor. A figura do palhaço, mesmo tendo um semblante triste, sempre está sorrindo." Paciente Capellini, 76 anos."
Ao final da cena, a paciente agradeceu e visivelmente se acalmou, voltando a ter uma conexão com o espaço
Kelly Oliveira
Voluntária do ATC Hospitais
Elenco voluntário de teatro hospitalar, do Canto Cidadão
"Nessa visita nos deparamos com uma paciente idosa, acompanhada por sua filha.
A pedido da filha iniciamos a apresentação da cena Pedras Preciosas, mas a paciente estava muito agitada, parecia estar em devaneios, falava a todo tempo e se mostrava impaciente. Assim, paramos a apresentação.
Nos apresentamos novamente e o elenco combinou em realizar uma apresentação que a paciente pudesse acompanhar, com diminuição do ritmo e com maior interação.
Ao final da apresentação a paciente agradeceu e visivelmente se acalmou, voltando a ter uma conexão com o espaço.
Conversou com o elenco de forma linear e se apresentou calmamente.
Isso nos fez refletir sobre o cuidado que podemos proporcionar com este trabalho teatral e nos sentimos comovidos com a paciente."
Um pai revelou que desde criança, tinha vontade de manusear um fantoche, mas nunca tinha tido a oportunidade.
Edilene Barroso
Voluntária do EnCanta
Grupo de atividades lúdicas e culturais em hospitais, do Canto Cidadão
"Um pai revelou que, desde criança, tinha vontade de manusear um fantoche, mas nunca tinha tido a oportunidade.
Ele ficou muito entusiasmado com a chance que teve de brincar com os bonecos e até se arriscou contar uma história para as crianças usando os fantoches. Parece uma bobagem, mas para aquele pai foi um sonho realizado.
Um outro pai comentou que a filha dele (3 anos) estava mais disposta, correndo e sorrindo depois que foi para a brinquedoteca.
Ele agradeceu muito e disse que a criança já se sentiu melhor assim que começou a se distrair com os livros, fantoches e brincadeiras."
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